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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vinhos - Certo ou errado?







Um teste revelador para saber se você entende ou não de vinho


Qual o maior preço por uma simples uva? E onde fica o maior barril de vinhos do mundo? As igrejas agora têm wine bars? Champagne é terra de viúvas? Faça esse teste e verifique seus conhecimentos sobre os vinhos. Vamos lá:


As perguntas:
1) Uma igreja brasileira planeja abrir uma série de bares para servir vinhos aos seus fiéis. Será possível?



2) Recentemente, a revista americana especializada Wine Spectator concedeu um "Prêmio de Excelência" pela carta de vinhos a um restaurante brasileiro. Certo ou errado?



3) Júlio César, D. Pedro II, Napoleão: qual desses imperadores deliciou-se com vinhos feitos com a cepa Aleatico?



4) A melhor hora para degustar um vinho é entre quatro e seis da tarde. Certo ou errado?


5) Não se deve beber um vinho branco com pequenos cristais no fundo da garrafa ou sob a rolha. Certo ou errado?


6) Aromas de origem animal (couro, pele suada, almiscareiro...) são característicos de vinhos tintos jovens. Falso ou verdadeiro?


7) Já os aromas de frutas cítricas (laranja, limão, tangerina...) indicam vinhos brancos jovens. Sim ou não?


8) A filoxera é a doença mais conhecida dos vinhos?


9) Riesling é uma appellation d'origine contrôlée na Alsácia. Certo? Errado?


10) A Maison Chanoine Frères foi a primeira casa comercial de Champagne a ser fundada. Falso ou verdadeiro?


11) A diferença entre madame Clicquot e madames Perrier e a Pommery é que a primeira era viúva. Certo ou errado?


12) Champagne deve ser servida entre 5 e 8º C. Sim ou não?


13) A garrafa de Champagne com capacidade para trinta litros é chamada de Jeroboão. É isso mesmo?


14) Gewürztraminer é a variedade mais produzida na Áustria. Será?


15) Dolcetto, uma uva tinta do norte da Itália, é exclusiva das províncias de Cuneo ou de Alessandria, no Piemonte?


16) Quais dessas é a branca mais plantada em Rioja, Espanha: Macabeo ou Viura?


17) Cabernet Sauvignon é a uva dominante nos vinhos da terra de D'Artagnan, a Gasconha? Vrai ou Faux?


18) É no Japão, China ou Índia onde um cacho de uvas pode custar até mil dólares?


19) O mais antigo sobreiro, a árvore que produz cortiça, fica em Portugal e é apelidado de "Arvore dos Pássaros". Certo ou errado?


20) O maior barril de vinho do mundo fica na França. Certo ou errado?









As respostas:
1) A anglicana Catedral de Birmingham, Inglaterra, vai inaugurar uma rede de wine bars na cidade, onde os fiéis poderão beber vinhos se comprarem tíquetes de desconto em sua sede. Os bares serão decorados com púrpura episcopal e vidraças com temas religiosos. Amém!


2) É de Milão, Itália, a Osteria l'Intrepido, restaurante inventado pelo autor e crítico de vinhos Robin Goldstein. A carta que criou para a Osteria era composta de vinhos anteriormente avaliados como medíocres pelos próprios críticos da WS. O restaurante só existiu virtualmente.


3) D. Pedro II fez muitas viagens, mas nunca esteve em Elba, ilha do primeiro exílio de Napoleão Bonaparte e famoso centro de produção de vinhos com essa tinta aromática, membro da família Moscatel, quase sempre vinificada doce. Napoleão era freguês certo.

4) Segundo mestres franceses, a melhor hora para degustarmos um vinho é 11 da manhã. Os sommeliers da Terroir Experience afirmam que, nesse horário, quando fome já se manifesta, estamos mais sensíveis e a degustação é mais pertinente.


5) Pode beber sem susto: quando gelado, é comum ocorrer uma precipitação de ácido tártaro nos vinhos brancos, o que resulta na formação de cristais absolutamente inofensivos.


6) Esses são aromas terciários, de evolução, característicos de tintos potentes e tânicos a partir de determinada idade.


7) Acertou quem respondeu vinhos brancos jovens, cítricos, de grande frescor.


8) A doença mais conhecida dos vinhos é a da rolha ou TCA ("bouchonné), que deixa um gosto ruim na bebida. A filoxera é um pulgão, um inseto que ataca a vinha e não o vinho.


9) Riesling é apenas o nome de uma cepa da Alsácia, única região da França autorizada a colocar o nome das cepas nos rótulos. Lá são cultivadas também a Gewürztraminer, Pinot Gris, Pinot Noir, Pinot Blanc, Muscat, Chasselas e Sylvaner.


10) Falso. A primeira casa comercial fundada em Champagne foi a de Nicolas Ruinart, em 1729. A Chanoine Frères começa a funcionar no ano seguinte. E a Moët et Chandon em 1743.


11) As três eram viúvas: assumiram e projetaram Champagne após a morte de seus maridos. Mas a região tem mais viúvas importantes: Camille Orly Roederer, Elisabeth Bollinger, Yolanda Kunkelmann (Piper-Heidsieck), Suzanne Gosset Paillard.


12) O champanhe deve ser servido entre 6 e 10º C. A temperatura ótima seria 9º C.


13) Não, a garrafa de três litros é a Jeroboão. A de 30 litros é chamada Melquizedeque (rei, profeta ou sábio no Velho Testamento).


14) A branca Grüner Veltliner é a variedade mais plantada na Áustria e resulta em vinhos picantes e aromáticos.


15) O Dolcetto é exclusivo das duas províncias: Cuneo e Alessandria.


16) A Macabeo também é chamada de Viura.


17) Os grandes vinhos da terra de D'Artagnan, a Gasconha, vinham da comuna de Madiran, no sudoeste da França, que também é uma AOC, produtora apenas de tintos, geralmente potentes, com muitos taninos. A uva dominante é a Tannat, de 40 a 60% presente em cada garrafa. A Cabernet Sauvignon e a Cabernet Franc (ou Bouchy, na região) são as uvas secundárias.


18) Num leilão realizado semana passada na cidade de Ishikawa, Japão, um cacho com 35 uvas foi vendido por US$ 910,00. Cada uva saiu por US$ 26,00. Trata-se da Ruby Roman, uma híbrida japonesa, cor de tomate e quase do tamanho de uma bola de pingue-pongue. Quem arrematou foi um dono de restaurante. Imagine o preço a ser repassado para os clientes da casa?
19) O sobreiro mais antigo do mundo foi plantado em 1783, perto da cidade de Águas de Moura, no Alentejo, Portugal. Seu apelido é "Árvore Assobiadora", assim chamada pela grande quantidade de pássaros canoros que a habitam. É o mais antigo e também o mais produtivo do mundo. Tem 14 metros de altura e 4,14 metros de circunferência. Na safra de 1991, produziu 1.200 quilos de cortiça, bastante para produzir mais de 100 mil rolhas para vinhos.


20) O maior barril do mundo fica no Castelo de Heidelberg, Alemanha, na cidade de mesmo nome. Foi construído em 1751, a partir de 130 carvalhos. Com 7 metros de altura e 8 de largura, tem capacidade para 220 mil litros de vinhos. Sobre ele o Príncipe Eleitor Karl Theodor mandou construir uma plataforma para danças. Diz a lenda que um anão chamado Perkeo, o bobo da corte, era quem tomava conta desse fenômeno. O anão teria morrido acidentalmente ao beber por engano uma taça de água. Seu sistema só admitia a Riesling.

Como a amiga se saiu no teste? Comente sobre o seu desempenho aqui

O calor da festa - vinhos

Calcular a temperatura ideal é um dos segredos ao servir um bom vinho

As festas chegaram, você vai servir vinho para as amigas (ou para você mesma) e quer que tudo funcione direitinho. Entre outras coisas, isso quer dizer que você precisa armazenar e servir seus vinhos nas temperaturas corretas.Agora, atenção! Servir o vinho na temperatura correta é uma coisa; degustá-lo na temperatura ideal é outra.A temperatura certa de servir um vinho produz um senhor efeito nos aromas e sabores da bebida. Cada estilo de vinho deve ter a sua temperatura de serviço apropriada (vai realçar os pontos positivos e esconder os negativos da bebida).A maior parcela de prazer ao bebermos vinhos está relacionada com seus aromas. Sabor mesmo, o que está na boca, só oferece quatro possibilidades: o doce, o amargo, o salgado e o ácido. É o nosso nariz que faz todo o restante da festa. Eles precisam sentir aqueles vapores que saem da taça.

Climatizadores, geladeiras e principalmente os baldes com gelo fazem um ótimo trabalho gelando e conservando nossos vinhos. Mas para aquecê-los, prefiro o calor de minhas mãos em cada taça
E tais vapores são criados na medida em que o vinho vai aquecendo. Quanto mais alta a temperatura, mais facilmente os componentes de sabores se evaporarão da superfície da bebida na taça. Daí que servir um vinho lá entre os seus 16 e 18oC (já um tanto lépido) faz sentido, pois estaremos enfatizando os aromas da bebida. Com temperaturas acima de 20oC, o álcool começa a evaporar de tal modo que desequilibra a bebida.

Assim, temos: excessivamente gelado - ele vai perder todo o seu sabor e aroma; muito quente - ficará intragável, apenas o sabor de álcool se destacando.Um vinho muito gelado liberará muito pouco de seus sabores e aromas. Os defeitos gustativos de um vinho simples, de má qualidade, podem ser mascarados pela baixa temperatura de serviço. As temperaturas mais frias deixam nosso paladar mais sensível à doçura, daí que se recomenda servir vinhos doces (os de sobremesa) mais frios. Já esse mesmo paladar é mais suscetível a taninos e ao amargor em temperaturas mais quentes.

Os vinhos tânicos ou amargos, como muitos italianos e qualquer tinto jovem de qualidade, devem ser servidos relativamente lépidos.A temperatura influencia também vinhos contendo dióxido de carbono: os espumantes em geral. Quanto mais gelado, mais gás será liberado. Ou seja, nossos espumantes podem se tornar intragáveis lá pelos seus 18oC.Em resumo: esses vapores são criados, como vimos, na medida em que o vinho se aquece. Portanto, ele precisa estar alguns poucos graus abaixo de sua temperatura de degustação para que possa liberar seus aromas.

Temperatura de serviço Eis aqui um esquema de temperatura (em graus Celsius) e notas para a sua orientação:19º - Vinho do Porto Vintage15 - 18º - Bordeaux, Syrah (vinhos tintos tânicos, complexos)17º - Borgonha tinto, Cabernet Sauvignon16º - Rioja, Pinot Noir15º - Chianti, Zinfandel14º - Porto Tawny e Non Vintage13º - Temperatura ideal para armazenar qualquer vinho12º - Beaujolais e vinhos rosados11º - Viognier, Sauternes 9º - Chardonnay8º - Riesling7º - Champagne, espumantes em geral6º - Ice Wines5º - Asti-SpumantiE a temperatura para beber o vinho? De acordo com a crítica americana Lisa Shea que pesquisou, testou, pesquisou, testou, cada vinho tem sua temperatura ideal e deve ser servido em um tempo certo depois de retirado da geladeira. Veja: Chablis/Riesling: temperatura ideal de 8° em apenas 10 minutos depois de sair da geladeira; Sauvignon Blanc: 12° em 30 minutos após a retirada; Chardonnay: 13° em 50 minutos;Zinfandel/Chianti: 14° em uma hora;Pinot Noir: 17° em uma hora e 50 minutos;Cabernet Sauvignon: 18° em duas horas.

Mas, por favor, entendemos que a "tal temperatura ambiente" do local onde você está servindo seus vinhos não se refira ao Amapá, logo ali perto da linha do Equador. Se for esse o caso, você deve tomar seus vinhos dentro da geladeira mesmo. O que essa tabela diz é que os vinhos não devem ser servidos na temperatura em que saíram da geladeira. E não tão quentes quanto a falada "temperatura ambiente" comentada acima.

Climatizadores, geladeiras e principalmente os baldes com gelo fazem um ótimo trabalho gelando e conservando nossos vinhos. Mas para aquecê-los, prefiro o calor de minhas mãos em cada taça.Assim, amiga, para manter o calor da festa, sua ou dos amigos, o melhor é gelar o vinho (na temperatura certa para cada estilo) e deixá-lo entre suas mãos até ficar no ponto. Aromas e sabores vão justificar a presença das garrafas que você com tanto cuidado escolheu.

Da vinha ao vinho

Os fatores que fazem os vinhos serem diferentes uns dos outros

O vinho que tomamos vem de um vinhedo, você sabe. E vinhedo é uma criatura difícil, exigente. Para começar, todo vinhedo tem o seu DNA, a sua própria personalidade, mais conhecida no mundo dos vinhos como terroir, um termo francês, que não significa literalmente terreno, mas a combinação de fatores ambientais e físicos que afetam a vinha: sua localização, clima e tipo de solo. Juntos, vão realizar um intenso trabalho que no final determinará a quantidade e a qualidade das uvas. A complexidade de cada um desses fatores e a quantidade de combinações possíveis que oferecem faz com que nunca dois vinhedos, mesmo vizinhos, sejam exatamente iguais.

Uma mudança nas condições climáticas de um ano para outro significa que o vinho também será alterado. Apesar de todos os avanços tecnológicos, a indústria do vinho ainda está à mercê dos elementos naturais

As uvas. São, claro, as estrelas da festa. A espécie de vinha utilizada para a produção de vinho é a Vitis Vinifera, cultivada há milhares de anos. A Vitis é uma trepadeira da família das vitáceas. Existem mais de mil variedades dessa família. As uvas apropriadas para vinhos, ao contrário das de mesa, que compramos nas feiras e supermercados, costumam ser menores, suas cascas são mais grossas e têm caroços. Elas gostam de sol, mas não muito; amam o calor, mais não muito; gostam de umidade, mas não muita; adoram um solo ruim; e amam as altitudes.
Clima.

É importantíssimo, tem influência não apenas no sabor, mas no tempo de vida de um vinho. Mais de 90% da produção de uvas apropriadas para vinhos acontece numa faixa de terra entre 35 e 45º, tanto no hemisfério norte quanto no sul. Como regra geral, os vinhos produzidos no hemisfério norte, em climas mais frios, serão mais ácidos e conterão menos álcool. Já aqui embaixo acontece o oposto: menor acidez e maior volume alcoólico.

Solo. Pode ser de calcário, argila, granito, até mesmo de cinzas vulcânicas - o solo desempenha um enorme papel na saúde dos vinhos e, por extensão, no seu sabor final. Alguns drenam melhor a água; outros são naturalmente mais ricos em nutrientes e minerais. São essas variações que determinarão quanto mais de água a vinha necessitará, sua capacidade de guardar calor, sabor, textura e até mesmo como vão se defender de pestes e doenças.

Água. Como qualquer planta, as vinhas precisam de água. Só que não tanta, assim. Pois elas são naturalmente estressadas. Se colocarmos muita a água, ficarão preguiçosas para produzir um fruto de boa qualidade.

A natureza. Ela é o fator imponderável, como todo agricultor sabe. Pode ser cruel ou magnânima. Uma mudança nas condições climáticas de um ano para outro significa que o vinho também será alterado. Apesar de todos os avanços tecnológicos, a indústria do vinho ainda está à mercê dos elementos naturais.

Métodos de produção
Métodos. Além das importantes considerações relativas ao clima, solo e água, a plantação de uvas depende de uma variedade de práticas. Por exemplo, a distância entre cada vinha, como será feita a poda, como protegê-la de doenças.

Na viticultura convencional, a mais comum, o agricultor usa o que quer e pode, como fertilizantes químicos etc., para assegurar os melhores resultados possíveis. Mas pode optar pela agricultura orgânica, cada vez mais popular, inclusive entre consumidores. Os vinhos orgânicos são aqueles produzidos a partir de uvas que cresceram sem o uso de fertilizantes, herbicidas e fungicidas industriais e sem que recebessem aditivos sintéticos.


De agosto a dezembro, vemos as folhas brotarem e mais ou menos dez semanas depois a floração, que vão resultar em cachos de uvas. Quando esses cachos estão completamente formados, o agricultor já sabe que está a 100 dias do amadurecimento completo
Ou pode trilhar a viticultura biodinâmica, cuja base é a orgânica, mas que acrescenta elementos da homeopatia, astronomia e astrologia. Aqui todo o vinhedo é tratado como um único organismo vivo que opera em linha com os ritmos lunares e cósmicos.
O agricultor começa a trabalhar já em abril, quando a planta entra em hibernação, perde as folhas e fica descansando. Então é feito o plantio e enxertos das plantas novas e a poda nas velhas. É um trabalho que vai até julho.

De agosto a dezembro, vemos as folhas brotarem e mais ou menos dez semanas depois a floração, que vão resultar em cachos de uvas. Quando esses cachos estão completamente formados, o agricultor já sabe que está a 100 dias do amadurecimento completo. Com 70 dias, acontece o Véraison, quando as uvas mudam de cor e entram na fase final de amadurecimento. Logo em seguida, temos a colheita, primeiro a das uvas brancas, mais precoces, e depois a das tintas. As mãos são naturalmente mais delicadas do que as máquinas, que nem sempre alcançam onde nós podemos chegar.

A vinícola. Bem, as uvas colhidas são levadas com todo o carinho para a vinícola, onde elas serão convertidas em suco por um processo relativamente simples. E desse suco elas vão evoluir para vinho. E aí o trabalho é outro, talvez mais difícil.
Como fazer vinhos brancos, tintos, rosados, espumantes, doces, secos, fortificados. Tudo isso fica para a próxima semana, pois não queremos cansar a leitora. Contudo, dúvidas podem ser tiradas via o Bolsa ou aqui com a Soninha.

Da Adega
Uva chocante. Há oito anos, o jornalista gaúcho Lasier Martins, da RBS-TV, cobrindo ao vivo a Festa da Uva em Caxias do Sul, RS, quis mostrar um belo cacho de uvas sobre uma vitrine - que estava eletrificada sem que o repórter soubesse. Levou um choque de 220 volts e caiu, desacordado. Agora, o filmete do acontecimento está em toda a parte.

Veja aqui.
Mapa do Tesouro. A Academia do Vinho acaba de lançar a segunda edição do livro "O Mapa do Tesouro", um guia divertido para iniciantes do mundo dos vinhos: história, as uvas, a vinificação, tipos de vinho, harmonização com alimentos, armazenamento, serviço e as principais regiões. A primeira edição esgotou-se rapidamente. A segunda vem revista e ampliada. Vendas pelo site da Academia.